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Operação Walking Dead desarticula esquema de venda de atestados no DF

Durante as investigações da Operação Walking Dead, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), constatou que médicos da rede pública de saúde da capital Federal, estavam envolvidos em um esquema que fraudava atestados médicos e vendia plantões em hospitais do DF.

Conforme a publicação do portal de notícias Metrópoles, em uma das ações, um médico que estava lotado no Recanto das Emas, foi filmado na prática criminosa, ao emitir alguns atestados. Segundo o portal, a conversa era entre e ele uma mulher que não queria trabalhar no posto, e pede ao médico um atestado de estresse, para ficar de folga durante 10 dias.

O supervisor do médico o repreendeu pela má prestação do serviço. Após ter sido chamado a atenção, o profissional não gostou e pediu para que fosse transferido para outro posto de saúde. No entanto, o pedido não foi atendido, e assim ele entrou em contato com um colega, e conseguiu o atestado de 10 dias.

Operação Walking Dead investiga venda de plantões

Como se não bastasse o esquema envolvendo as fraudes para conseguir os atestados médicos, alguns profissionais da área, foram pegos em outro ato ilícito, dessa vez com a venda de plantões. De acordo com a matéria do portal, um médico quando não queria trabalhar em seu plantão, ligava para um colega e vendia sua vaga.

Durante a operação Walking Dead ao menos quatro pessoas foram presas, entre os detidos estão um médico, dois funcionários de uma funerária e um dos maiores falsários do DF, que até então estaria morto. O grupo criminoso foi acusado de vender "kits-mortes" para criminosos, que não eram presos e ficavam ilesos. Segundo a publicação, o valor cobrado para fornecer atestados de óbitos falsos era de R$ 10 mil.

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